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Ao relaxar, o inesperado


Havia um sujeito famoso por seu conhecimento em árvores. Certa vez, ordenou ao discípulo que executasse a poda de um alto pinheiro. Mesmo quando o auxiliar cortava os instáveis ramos da copa, o perito se manteve calado. Porém, ao terminar o serviço e descer até o beiral da residência próxima, aconselhou:

“Cuidado.”

“Com licença”, interrompeu um transeunte que observava a cena. “Para alcançar o beiral, basta um pequeno pulo. Por que recomendar cautela justamente agora?”

“Por se tratar do momento mais importante. Nos lugares altos, perigosos ao ponto de causar vertigem, equilibrando-se em galhos que podem se romper a qualquer instante, o indivíduo está atento. Não há necessidade de adverti-lo. Os erros ocorrem nos lugares fáceis. É quando o descuido se apodera de nós que acidentes acontecem.”

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