O lado obscuro do amor, parte final
- c33editora
- 15 de jun.
- 2 min de leitura

Permita-me dissertar sobre padrões elevados. É possível alcançá-los sem muita dificuldade, basta comprometimento aos seus ideais e desenvolvimento pessoal. Valores nada mais são que respeito próprio aliado a ações concretas. Enquanto os demais celebrarem aniversários de namoro, você celebrará suas conquistas. Enquanto postarem selfies, você emoldurará suas vitórias.
Os incapazes de testemunhar sua evolução estarão desqualificados para participar do seu porvir. O relacionamento rompido, na verdade, tratou-se da vida desimpedindo o caminho daquilo que obstruía seu progresso. A dor da separação que quase o despedaçou foi o sucesso colocando à prova seu comprometimento. Não é sua vida amorosa que capenga, mas sua antiga abordagem da existência.
O amor genuíno não interromperá seus propósitos, mas os apoiará. Não o distrairá da sua visão, irá amplificá-la. Não competirá com seus sonhos, os complementará. No entanto, primeiro você deve se tornar quem deveria ser. Este capítulo da sua biografia não é sobre encontrar um amor, mas encontrar a si. Não é sobre ser escolhido, mas fazer escolhas. Ao focar em seus objetivos, o amor se torna opcional, não fundamental. Ao se comprometer com seu crescimento, relacionamentos se tornam complementares, não necessários. Ao alcançar maestria em seu caminho, estar sozinho se torna estratégico, não trágico.
Escute: o momento é agora. Enquanto os outros submetem a própria grandeza ao escambo de companhias voláteis, você está em vias de se tornar imparável, inabalável, inesquecível. A história de amor que tanto anseia não está em mãos alheias, mas nas próprias. Encontra-se em cada momento que opta por crescimento em vez de conforto, propósito em vez de popularidade, grandeza em vez de mediocridade. O lado negro do amor não se resume à dor da perda, mas à luz que furta dos olhos, o fogo que extingue na alma, os sonhos que toma de empréstimo para nunca mais.
Contemple-se: labaredas a arder dentro de si, prontas para retomar tudo o que foi entregue de mão beijada. Considera estar sozinho? Pois você tem ao lado cada sonho deixado em espera, cada objetivo que receou perseguir, cada versão de si cuja covardia o impossibilitou de se tornar. Ei-los. Hoje, você não regressará para uma casa vazia, regressará para uma possibilidade. Não abraçará a solidão, abraçará a liberdade. Dará adeus à submissão e boas-vindas à soberania.
Lembre-se deste momento porque, anos à frente, quando questionado sobre a gênese do seu império e o cumprimento dos seus sonhos, você rememorará este instante, em que finalmente compreendeu que o lado obscuro do amor era mera sombra da sua grandeza à espera de emergir.
Agora, vá. Torne-se memorável, incontrolável, inegável. Porque a maior história de amor não acontece entre dois indivíduos, mas entre você e seu destino.
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