Debaixo dos futons
seg., 01 de jul.
|evento online via Zoom
Erótica homo e héterossexual no Japão Antigo


Horário e local
01 de jul. de 2024, 19:00 – 09 de jul. de 2024, 23:00
evento online via Zoom
Convidados
Sobre o evento
Horários e data:
Dia 1º, 4 e 9 de julho (segunda, quinta e terça-feira)
Sobre o curso:
AULA 1 – 1 de julho
HISTÓRIA DA HOMOSSEXUALIDADE NO JAPÃO:
Inspirada no estudo do acadêmico norte-americano Gary P. Leupp, publicado pela C33 com o título O Belo Caminho, a aula traça um panorama da história da homossexualidade no Japão, das suas supostas origens nos monastérios budistas até o início da era Meiji (1868-1912). Durante o percurso, conversaremos sobre os relacionamentos entre monges e acólitos, o despertar do desejo homossexual na classe samurai, o estabelecimento do sexo comercial nas grandes cidades e os reflexos da cultura andrógina e bissexual na sociedade japonesa moderna.
Aula 2 – 4 de julho
O DISTRITO DA PROSTITUIÇÃO DE YOSHIWARA:
No Japão pré-moderno, a prostituição era legalizada e considerada pelas autoridades uma válvula de escape para samurais, entediados com a paz recém instaurada, e mercadores novos-ricos. Metrópoles como Edo, Quioto e Osaka passaram a agrupar seus bordéis e casas de chá em uma mesma região, denominada distritos dos prazeres. A aula apresenta as origens de Yoshiwara, o distrito dos prazeres mais famoso do Japão, localizado na capital Edo, e descreve os costumes e tradições de prostitutas e gueixas de hierarquia elevada.
Aula 3 – 9 de julho
VINTE E QUATRO HORAS NOS BORDÉIS
A série de xilogravuras 12 horas nos bordéis, do mestre do ukiyo-e Kitagawa Utamaro (1753-1806), foi publicada em 1794. A maioria das imagens apresenta uma cortesã de alta categoria acompanhada de uma ou duas coadjuvantes, que realçam a sua presença. A série é organizada no decurso do relógio zodiacal, com doze segmentos de duas horas cada. Utamaro pretendeu mostrar o cotidiano das prostitutas de Yoshiwara, tema que lhe era bastante familiar. Para representar a beleza física das garotas de programa de luxo, assim como indicar seu estado de espírito, optou por isolá-las da presença de clientes e do ambiente entorno. Assim, Utamaro também colocava o espectador às vezes na posição de voyeur, às vezes na posição do cliente.
*Obs: As aulas ficarão gravadas e teremos emissão de certificado ao final,