Algo pouco comentado é a relação que você desenvolve consigo. Ela se torna sólida como uma rocha. Você passa a confiar nos instintos e a compreender seu valor, e assim deixa de aceitar menos do que merece.
Alguns dirão que, ao optar por viver sozinho, haverá algo de errado. Olharão você com piedade. Intermediarão encontros amorosos, dirão que sua opção se deu por não encontrar a pessoa certa. Mas, eis a verdade: você já encontrou a pessoa certa. É você. A vida solitária aumenta a autoconfiança. Quando algo quebra, você conserta. Quando problemas surgem, você os resolve. Quando decisões são necessárias, você as toma. Isso constrói um sentimento de segurança que nenhum relacionamento pode proporcionar.
A liberdade para partir em busca dos seus objetivos é inestimável. Quer encher a casa com livros, faça. Deseja transformar a sala em um estúdio, vá em frente. Pretende praticar solos de bateria à meia-noite, instale painéis antirruído e mergulhe de cabeça. Suas regras.
Agora, reflita sobre feriados e ocasiões festivas. A sociedade impõe uma pressão tremenda para que esteja acompanhado em tais datas. Mas, ao viver sozinho, você cria suas próprias tradições, você celebra a vida nos seus termos. Sem se preocupar com qual família passará o Natal. O crescimento emocional acelera quando se está só. Por quê? Porque você aprende a processar seus sentimentos sem depender do outro. Você desenvolve inteligência emocional, compreende melhor a si mesmo, torna-se seu melhor amigo.
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