E eis que o garoto descobriu sua vocação: a vida religiosa.
Tão logo foi aceito no monastério, começou a tomar lições de montaria.
“Afinal, alguém pode repentinamente aparecer a cavalo e solicitar minha presença para realizar um ofício fúnebre. Caso não saiba cavalgar, posso cair do animal e estabacar no chão. Seria uma vergonha”, pensou.
Também começou a estudar música.
“Após os ofícios, é costumeiro servirem saquê e conversar amenidades, ocasião em que é importante conhecer alguma forma de entretenimento. Senão, me transformaria num estraga-prazeres”, concluiu com sua lógica peculiar.
A cada dia, aprimorava-se na montaria e na música.
Acabou por esquecer o objetivo inicial, ordenar-se monge.
Envelheceu arrependido.
Comments